O que é aquilo?
É um pássaro? Um avião?
Naaaaaaaaão, é finalmente um post da excelentíssima Rafa Carvt. Sim, caros bípedes dominantes, milagres acontecem...
Pra quem não se lembra ou realmente não sabe, clique no link do tempo e veja o kawaii do "Paulinho" me apresentando a séculos atrás... (:
Bom, como primeiro post no TNJ, quero mostrar toda a criatividade que eu geralmente não tenho e falar sobre o que as pessoas estão falando no momento, ou seja, Carnaval.
O carnaval, como tudo na vida pode ser dividido em "inicio, meio e fim" onde inicio é a velha história do "carnis valle" onde o carnaval é só a festa da carne; o meio, é como o carnaval vem sendo comemorado e o fim é a parte onde escrevem-se posts sobre a ilusória visão de degradação humana.
Entre museus (inicio) e chatos (fim), fiquemos com as comemorações.
Quando eu penso em carnaval a primeira coisa que vem a mente é Arte!
Arte tão desesperada por 365 dias de prisão e silencio, que necessita urgentemente de corpos nus para mostrar-se tão feroz quanto no momento de sua criação.
O dom de transformar enredos em musica torna os "sambistas" mais que trovadores; a força necessária para sorrir e sambar por quase 65 minutos em cima de saltos altíssimos tornam as pobres moças nuas, gladiadoras apaixonadas; a "velha guarda", os carnavalescos, os estilistas, ...O povo, de verdade, por traz da arte que aos poucos invade a passarela, são um único brilho. Um único sonho.
E é só. Pobre da criança que espera da arte, uma ação. A arte é passiva, ela te permite enxergar o que você quer, mesmo que você só queira ver bundas e vômito.
É importante deixar claro, que me refiro ao carnaval de verdade. Se estivesse me referindo as festas em repúblicas, ou problemas com o dinheiro gasto nisso, estaria falando de putaria ou politica (não que aja diferença entre os dois). Aqui, nesse post, o que reina é só o carnaval.
Concordo que seja ruim a imagem do Brasil no exterior se prender ao carnaval, mas seria ultrajante se ele não estivesse presente.
É nele, que as pessoas são felizes... Elas mostram pelo o que lutaram, o que é importante para elas.
Eu queria que todos lutassem, por um mundo melhor. Mas ao invés de me corroer por terem valores diferentes, prefiro admirar a força que o meu povo tem. Por mais que não compartilhemos valores. O que seria maior/melhor, meu sonho de me formar em medicina pela USP ou o sonho de uma senhora desfilar e por um dia ser verdadeiramente feliz?!
Você, nobre leitor, já foi verdadeiramente feliz por algo, que até hoje te ilumine? Se sim, parabéns, critique. Se não, continue tentando. Talvez um dia todos aprendam a sambar...

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